Eterna aprendiz

Não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas. Para isso existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As repostas nos permitem andar sobre terra firme. Mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido" (Rubem Alves)

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Você Aprende!

Isso vale a pena para refletirmos como será o nosso ano de 2007. Ás vezes a correria do dia a dia não nos dá tempo de valorizarmos as pequenas coisas que estão ao nosso redor, como por exemplo os amigos e até mesmo os nossos entes queridos. Sempre temos a certeza que eles estarão por perto, e como se vê no texto essas coisas são tomadas de nós muito, mas muito depressa.
Espero que todos que tenham acesso a essa mensagem possa fazer desse ano que se inicia um ano de mais amor, paz e muito mais compreensão com o próximo e que nós possamos ser mais "HUMANOS".
Feliz Natal e Feliz 2007

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Pornopolítica

As mazelas da nossa política voltaram a ocupar grandes espaços na mídia por conta do aumento de salário dos parlamentares em 91%.
Especificamente quanto a corja parlamentar, louco quem não concordar com Arnaldo Jabor, em Pornopolítica: paixões e taras na vida brasileira, Editora Objetiva, 2006, pg.11, O "Se..." do canalha nacional:
Se puderes manter a cabeça erguida, quando todos te acusarem, chamando-te de "ladrão" ou "corrupto" por te terem pegado com a mão dentro da cumbuca, [...]
se puderes crer, por exemplo, que tens o direito de roubar o povo para vingar uma infância pobre..., [...]
ou se te orgulhares de ter instaurado a gorjeta, a mixaria, o serviço de 25% (pois, como dissestes, "10% é para garçom") enquanto enfias a língua na orelha da lobista gostosa ao lado no Piantella, de porre e feliz, [...]
ou ainda se, mais metafísico ou filosófico, contemplares o crepúsculo e lamentares melancolicamente que "acabou o tempo das utopias..." ou "a vida é uma ilusão dos sentidos" e, portanto, "roubo sim e caguei...", [...]
e se, além da confiança na cega Justiça, dos desembargadores que sempre te acolherão, se, além desse remanso, desse consolo que te encoraja, roubares mesmo, no duro, por amor à causa, por paixão, por desejo sexual, pelo bruto tesão de acumular o máximo de dólares para nada, pela fome das lanchas, jatos, putas, coberturas, Miami, Paris, e se, com fé e coragem, reconheceres esse prazer com orgulho e sem remorsos, então, eu te direi, com certeza, que vais herdar a terra toda com todos os dinheiros públicos dentro e, mais que isso, eu te direi que serás, sim, impune para sempre, um extraordinário canalha, meu filho, um verdadeiro, um grandioso filho-da-puta brasileiro!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

After party

A festa de formatura foi linda, mesmo com os contratempos, esses se não houvessem não haveria graça!
Um pouco exagerada em extravagância, talvez em decorrência das festas natalinas.
Haviam vestidos que, para compor mais o brilho, só lhe faltaram os piscas-piscas e as bolas coloridas.
Gostos! Realmente não se discute, pude constatar.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Com que vestido eu vou?

O ano se finda e neste percurso, vivemos o caos da correria. Presentes a escolher e gastar (o necessário, o supérfluo e mergulhar mais em déficit) para o Natal e Confraternizações.
Alem dessas festas, há o meu baile de formatura a essa altura do mês de gastos extras.
Uma mistura de dilema: Com que vestido eu vou? Com cautela: não exceder nos gastos. Nos mulheres temos compulsão a compras. Está na veia.
Sem contar que, alem do vestido, vem a composição da roupa: sandálias e acessórios.
Prefiro ir às compras sozinha, quando for para comprar algo pessoal para ocasião especial, escolho que me agrada e convém. Não que eu não goste da companhia de uma amiga, mas somos também propensas a acatar opiniões contrárias ao nosso gosto. Nem sempre, mas às vezes acontece. As mulheres entendem o que quero dizer.
Nessas horas o (IR)REAL é a solução e, por falta dele, recorremos ao quadradinho minúsculo de plástico em boas e suaves prestações, esquecendo-nos dos juros embutidos (afinal estamos num país de juros exorbitantes, porque acham que os brasileiros devem ser ricos o suficiente para pagamentos extras. Associam-nos com o OURO das nossas terras e a Floresta Amazônica. Talvez essa afirmação, seja a questão.
Pois bem, lá vou eu com meu dilema, sob a companhia da minha convidada Cautela e que minhas compras não extravasem do meu $REAL.

Acessos:

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