E... quando houver um nó, daqueles bem apertados em sua alma, abstraia-se. Dê-se um tempinho. Nenhum nó tem o direito de enforcar qualquer sonho, que dirá, todos. Limpe a lente, o foco!
Respire, invente, imagine... deixe afrouxar...
Ainda que você lamente, indigne-se, bufe, chore, esperneie; mesmo que só por dentro, insista convencer-se, sempre, de que assim como as coisas vem... se vão. Decerto, para tornarem-se os ontens inevitáveis e necessários, da vida... Que doem, mas não matam; mesmo quando anestesiam. E, tomara passem, ô! Acontece com amigos, com amores, com parentes, com pessoas e tribos, com sentimentos e certezas, que pularam como índios ao redor de grandes fogueiras, com você. Por "n" lenhas... que seguirão crepitando, em écos seus... eternamente.
Res-pi-re!
Já já...
amanhecerá e o sol há de despir outra luz, outro começo, promessa...
Já já...
anoitecerá e a lua há de iluminar outra chance, outro sonho, avesso...
Já já...
a brisa do seu suspiro há de varrer qualquer dor, cinzas, nó.
Respire muito!
Respire fundo!
Respire... tudo!
Se a idéia é alcançar um amanhã, respirar-se ainda é o melhor caminho para arejar um próximo passo...
Se for em falso, paciência.
Firme mesmo tem que ser a sua fé!!
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