Paços...Onde meus passos nunca pisaram.
Somente um passo e encontro-me em Paços, sem nunca ter estado lá.
Conheço Paços, que passa pela minha imaginação,
Numa viagem passageira,
Paços, que passa pela galeria,
Paços, que passa pelos passos das vizinhas compatriotas,
Paços, nos passos dos políticos,
Paços, do lar dos velhinhos,
Paços, pelos passos do embalo da disco,
Paços, pelos passos polêmicos de jovens apologistas,
Paços, pelo impasse do ponto G,
Sabe se que existe, mas não se sabe onde fica,
Paços, pelo passe de futebol,
Paços, de cores verde-amarela,
Paços, pela doçura dos passos de uma criança,
Francisca, minha pequena xará,
Quanta coincidência!
E os que nascem em Paços,
Serão sempre pacenses,
Uma justaposição de Paços mais presentes,
Ou serão passados?
Ah, se Paços fosse música,
Fosse samba,
Seriam eles, eternos passistas!
Esta é Paços que conheço,
Onde os meus passos nunca pisaram.
2 Comments:
Não me lembrava de ser o Rei Sol, o centro do mundo, ser tão importante ao ponto de um texto me usar e fazer corar.
A falta que o spot light faz ao ego é compensado por uma Eterna Aprendiz, que afinal tem mais de Eterna que de Aprendiz.
Beijo cheio de verde e amarelo.
Como o Boss dizia, às páginas tantas: «I miss you babe, good luck, good bye» sem nunca cheirar a despediada.
João
Vejo-me obrigada a seguir de perto este blog.
Textos interessantes e ainda por cima uma referência tao directa à nossa galeria. Não podíamos estar mais babados.
Espero que um dia se proporcione passeares os teus passos em paços e na própria galeria.
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